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O Projeto " PAMINE - RENASCER DA FLORESTA" está concorrendo ‘Prêmio Nobel’ da Amazônia.

"No dia 27 de fevereiro, premiação homenageará artistas e iniciativas ambientais, sociais e de governança"


Um dos criadores da premiação, Marcus Nobel, descendente da família que criou o prêmio Nobel, explica que o United Earth Amazônia quer mostrar o melhor do Brasil e da Amazônia na arte e na música.

Marcus Nobel conta que quando idealizou o prêmio junto com seu pai, Claes Nobel, quis trazer à tona algo que unisse as pessoas. “Muita coisa na América está dividida. E o que realmente nos une? O que poderia ser mais simples e bonito que a música para difundir uma ideia? A música une e consegue chegar a todos”, comentou Nobel, que afirma também possuir uma conexão espiritual com a Amazônia.

O projeto surgiu há oito meses, e conforme as palavras do próprio Marcus, quase “ganhou vida própria” de tão rápido que os trabalhos andaram. Um de seus objetivos, embora tenha enfrentado resistência para criar o prêmio, é torná-lo tão famoso quanto o Prêmio Nobel da Paz. Há diferentes causas do prêmio da paz em diferentes partes do mundo e o United Earth Amazônia, segundo Nobel, caminhará para ter o mesmo reconhecimento.

“Será desafiante buscar apoio de líderes políticos, religiosos, empresários, da mídia. Mas, nosso apoio principal vem das pessoas. Das pessoas que amam música, que querem celebrar o Brasil e a Amazônia. Então nós vamos subindo, degrau por degrau para a realização deste sonho. O primeiro passo foi dado e eu estou otimista e espero o melhor desta premiação”.

O prêmio

O prêmio United Earth Amazônia tem por objetivo dar visibilidade aos projetos de sustentabilidade da Amazônia, nos segmentos da arte, música e iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG), com comprovada relevância e efetividade no suporte à sustentabilidade da floresta e seus habitantes.

O prêmio envolve duas instituições: a United Earth e a LCTM BrandBuilders e tem entre os patrocinadores a empresa Tellescom, grupo com ecossistema completo, integrando manufatura, R&D, logística, software, serviços, soluções inovadoras de transformação digital e projetos socioambientais, com apoio do Governo do Estado do Amazonas e da Prefeitura Municipal de Manaus.

O Projeto

O Reflorestamento Pamine traz o nosso sonho de devolver à fl oresta o que dela fora retirado.

Os Paiter, como guardiões da Terra Indígena Paiterey Karah (Terra Indígena Sete de Setembro), realizaram um diagnóstico agroambiental participativo e elaboraram o Plano de Gestão de seu território. Durante os levantamentos, perceberam que 7% da mata estavam desmatados, isto assustou os Paiter, que decidiram devolver à natureza suas matas. Fizemos um projeto de refl orestamento, em que foi pesquisado que espécie de árvore havia sido retiradade cada parte do território indígena, chegando-se a 17 espécies.

Defi nido o que plantaríamos, buscamos parceiros que estivessem dispostos a sonhar e plantar conosco, e conseguimos: eram aqueles que olhavam para a floresta e queriam vê-la mais verde, com os pássaros cantando e fazendo seus ninhos, e todos os bichos vivendo felizes.

Assim, homens, mulheres, crianças, jovens e velhos fi zemos e adquirimos mudas, ensacamos,

plantamos, cuidamos, mostramos ao mundo todo o que fazíamos para ter nossa fl oresta inteira, viva, protegida, recuperada, saudável. O plantar, o devolver à floresta o que fora tirado, nos

deixou felizes e orgulhosos de sermos guardiões da vida. De uma vida que não era só nossa, mais pertencia a todos os seres que habitam o planeta Terra.

A certeza de estarmos contribuindo com o equilíbrio do clima da terra nos fortalecia, engrandecia e dava a certeza de realmente sermos os Guardiões da Floresta. Esse sentimento e essa alegria precisavam ser repartidos com todos, o que nos levou a tomar a decisão de colocar isso em um livro que todos pudessem acessar, e que o leitor, ao deitar seu olhar sobre os nossos

sentimentos e as imagens presentes em cada página, pudesse se tornar um Guardião da Floresta, e que o nosso plantar envolvesse seus corações e o levasse a refl orestar o lugar em que vive, de modo que se multiplicasse a cada leitura o número de árvores plantadas, e a alegria de saber

que estamos contribuindo para um mundo melhor.

O respeito com a floresta sempre. A floresta nos ama e nós amamos a floresta.


Almir Narayamoga Suruí

Labiway e Saga (líder maior do povo Paiter)



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